MAL PARADOS: UM DESAFIO PARA O TRANSPORTE COLETIVO

Um dos maiores desafios para a operação dos ônibus em Teresópolis, os carros estacionados irregularmente em vias estreitas e de difícil acesso seguem prejudicando clientes do transporte público no município. Bairros como Álvaro Paná, Bairro dos Funcionários, Morro do Perpétuo e Vila Muqui são os principais bairros prejudicados com a oferta das viagens programadas que, por inúmeras vezes, precisam ser canceladas ou interrompidas.

Impactando diretamente na operação dos coletivos e, por vezes, interrompendo a realização de viagens, carros estacionados irregularmente em vias estreitas dos bairros de Teresópolis são um dos principais desafios para o setor de operação das Viações Dedo de Deus e 1° de Março. Diariamente, diversos bairros sofrem com alterações na programação operacional das linhas, principalmente quando os coletivos ficam retidos dentro dos bairros, ocasionando atrasos e perdas de viagens. Recentemente, no Morro do Perpétuo, a situação se repetiu: o coletivo não pode acessar o bairro pois carros estacionados em uma curva fechada impediam a passagem do coletivo. A
 situação ocorre também na Vila Muqui, um dos bairros que é campeão no quesito estacionamento irregular. Os bairros, popularmente chamados de morros, contam com vias estreitas, curvas fechadas e subidas íngremes que, com carros estacionados de forma irregular, impedem a passagem dos coletivos. 
Nos manobradores, é constante o abuso de alguns motoristas, ao circular pela linha 02C (Morro do Perpétuo X Vila Muqui) — Uma das com maior índice de problemas relacionados ao estacionamento irregular — flagramos a situação do ponto final, na Vila Muqui.

O coletivo foi obrigado a estacionar no meio da via, pois a área separada para realizar o ponto final da linha se encontrava assim, tomado por carros que ignoravam a sinalização pintada no asfalto e as placas anexas ao redor. Na outra linha que sai da Vila Muqui, a 38B (Vila Muqui X Beneficência Portuguesa), o desafio é manobrar em um dos principais hospitais do município. Além do pequeno espaço, carros ocupam a área usada para manobra do ônibus, impedindo a oferta do transporte público no hospital que atende a pediatria do SUS no município. A necessidade de medidas nessas áreas é sentida na pele por quem mais precisa do transporte público que, muita das vezes espera no ponto por viagens que não conseguem ser realizadas e, quando conseguem, com atrasos que comprometem a pontualidade da programação operacional.

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